A primeira faixa “Freedom is Here” composta por Scott Ligertwood e Reuben Morgan, e cantada por Jad Gillies soa diferente de tudo já ouvido de United. É estranho, soa a outra banda, mas é bonita. A letra versa sobre a liberdade de estar na casa do Pai, de amar e ser amado pelo Senhor.

Em seguida vem “No Reason to Hide”, composta pelo amado Joel Houston e pelo Matt Crocker. Ela começa a dar forma ao CD, tanto que essa foi a música escolhida para apresentar este novo trabalho ao público. Essa faixa foi disponibilizada para download gratuito no site da banda.  Eis a letra: “Não temos nada a perder, não temos razão para esconder, nós temos a resposta dentro de nós, é tempo de tirarmos as máscaras. Nós vamos ver Sua glória revelada, e ver seu nome exaltado, não existe mais ninguém para nós, Jesus Tu és o único... Não temos um minuto a desperdiçar, nem um segundo a perder, existe uma cidade que espera por nós, é hora de tirarmos as lâmpadas das sombras”.

More Than Anything, a terceira faixa, composta por Joel Davies e Braden Lang, é cantada por David Ware. Essa música é o "chiclete" desse CD. É impossível ouvi-la e não ficar a cantar depois (give it all, give it all) por horas. A música fala que mais do que qualquer coisa somos do Senhor, agora e para sempre, Yes!

A primeira calminha do CD é "King of All Days", composta por Dylan Thomas e cantanda por ele e Annie Garratt. Música lindíssima: “Senhor dos céus Rei de todos os dias, sem Ti  o meu mundo desliza, resgatados por Tua misericórdia, consumidos por Tua graça, agora eu vivo para Ti”. A música vem lenta e depois dá uma crescida, criando um clima bem agradável. 

Em seguida, a já consagrada Desert song, que havia sido gravada, no ano passado, no CD do Hillsong Live, This is our God. Aqui, novamente a música está na voz da Brooke Ligertwood, ou Brooke Fraser (seu nome de solteira).  

A próxima canção é "Oh You Bring" escrita e entoada por Matt Crocker. “Oh Tu trazes esperança aos sem esperança, e luz para os que estão na escuridão, traz da morte para vida, agora eu estou vivo. Oh Tu dás paz aos cansados, e alegria para os lares que estão destruídos, eu Te vejo agora, em Ti eu sou encontrado. E Tu abriste a porta para mim, e Tu derramaste Tua vida para me fazer livre, tudo o que eu sou vai Te servir, Senhor.”  Linda letra. Muita gente diz que essa música tem a cara e voz do Leeland. Concordo com isso. Matt Crocker, vocal nessa música, é o mesmo que cantou Across the earth no This is our God.

"Tear Down the Walls" é o tema do CD, é a música “mais maior de grande” do álbum foi escrita pelo Matt Crocker (ele de novo) e pelo Joel Houston. Para alegria de muitos (novamente) é o Joel que conduz esses dez minutos de adoração intensa.

A oitava faixa é "Soon", que é executada basicamente no esquema piano e voz por Brooke Fraser. Ao longo da música vão se incorporando algumas distorções de guitarra, mas tudo muito suave. O hino fala da volta tão aguardada do Nosso Senhor Jesus. “Logo e sem demora, meu Rei está voltando, vestido em justiça e coroado com amor, quando o ver eu devo ser feito como Ele, em breve e muito em breve.”

Matt Crocker de novo. Ele canta “You Hold Me Now” que é uma composição dele e do Matt Crocker. Ao que parece, o menino está se consolidando como o novo frontmen do United. Mas isso é outra história, vamos à música. É bem difícil não gostar dessa canção. Traduzindo... “Tu me sustentas”. A música diz numa das estrofes “Meus medos são espalhados na claridade do teu abraço, onde Teu amor é tudo que necessito”. Mais uma preciosidade deste álbum. 

"Arms Open Wide" escrita e conduzida por Sam Knock é a música que menos gostei do CD. Não dá para gostar de um disco todo sem exceções. No final dessa músicas eles fazem uma ponte para Your name high.

Your Name High - Jonathan Douglass põe uma energia incrível nessa música. Ela está muito mais nervosa do que a versão gravada em This is our God. 

Quando o CD parece ter acabado, vem "Yours Forever" cantada pelo Joel Davis e composta por ele em parceria com Braden Lang. A música é rock in roll, termina o CD pra cima, o que nos deixa com vontade de ouvir mais muiitas vezes. 

Ao que parece, o United está a renovar-se e isso está a fazer bem a eles. As letras estão cada vez melhores e o som, surpreendente. Uma boa e grata surpresa, este projecto.